5 livros para entender mais sobre população de rua
A PANDEMIA QUE NINGUÉM VÊ
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Nessa pandemia, nos dedicamos a registrar esse momento histórico que estamos vivendo e lançamos o livro “A Pandemia que Ninguém Vê”, que você pode comprar aqui. Sempre olhamos para os invisíveis em todas as situações e na pandemia não foi diferente.
Neste livro, ouvimos catadores, entregadores de app, coveiros, profissionais da saúde e a população de rua para saber como tem sido se expor ao vírus diariamente, correr risco de morte, num momento tão difícil, desde o início da pandemia.
Esse é o segundo livro do SP Invisível e quando esse momento passar, será um dos poucos registros que teremos dessa época. Histórias muito marcantes que você pode levar para casa, para abrir os seus olhos e ainda ajuda o nosso projeto!
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NOVAS FACES DA VIDA NAS RUAS
Este livro marcou muito a vida do projeto, pois reúne artigos de várias áreas que encontramos nas ruas. Organizado por Taniele Rui, Mariana Martinez e Gabriel Feltran, Novas Faces da vida nas ruas é uma coletânea apresenta produções que tematizam a situação de rua na última década (2006-2016), a partir de diversas lentes: das histórias de seus moradores, passando pela assunção e construção política do Movimento Nacional da População de Rua e pelas intersecções entre rua e crack à luz dos diversos dispositivos de atenção, gestão e tratamento mobilizados contemporaneamente.
Todos os textos são frutos de pesquisas originais, tecidos a partir do encontro visceral entre pesquisadores, pessoas em situação de rua e operadores de políticas. O intuito é ter a dimensão empírica e política da rua como central para pensar temas como o gerenciamento dos corpos e o controle de vidas nuas nas cidades.
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QUARTO DE DESPEJO
Não é necessariamente sobre a população de rua, mas Quarto de Despejo é um clássico diário de Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra favelada catadora de recicláveis que morava onde hoje é a Marginal Tietê e o Estádio do Canindé.
Na época, aquela região era uma grande favela e em seus diários ela relata fome, violência, mas também sonhos e cuidados pelos seus filhos.
É muito semelhante às histórias que ouvimos no SP Invisível. Leiam Carolina Maria de Jesus e leiam Quarto de Despejo, não vão se arrepender!
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NA FISSURA: UMA HISTÓRIA DO FRACASSO NO COMBATE ÀS DROGAS
Por acaso, você já viu como está a Cracolândia hoje? Todo dia é bomba e tiro de borracha. Isso é a guerra às drogas, uma guerra fracassada desde o seu início e que deixa milhares de vítimas em todos os lugares do mundo.
Neste livro corajoso, escrito como denúncia e manifesto, Johann Hari rastreia a história do proibicionismo para acusar a hipocrisia moralista das autoridades estatais. Engajado contra as calamidades da repressão, o jornalista e escritor Johann Hari investigou a fundo o paradoxo do proibicionismo neste livro-reportagem. Sem negligenciar os perigos do consumo de narcóticos, que devem ser objeto de políticas médico-sociais semelhantes às do álcool e do tabaco, o autor suíço-britânico denuncia os enormes prejuízos socioeconômicos causados pelo massacre de consumidores e vendedores postos na ilegalidade.
Dos morros cariocas às montanhas suíças, passando por EUA, Canadá, México, Uruguai e sua Grã-Bretanha natal, Hari corporifica um balanço realista do problema. O livro mostra como a guerra transformou os países na rota do tráfico e tem obliterado um debate honesto sobre as verdadeiras origens da adição.
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ESMERALDA: PORQUE NÃO DANCEI
Mulheres em situação de rua são uma minoria, mas sofrem muito mais do que homens. Esmeralda já viveu essa fase e registrou tudo em seu livro “Esmeralda: porque não dancei”. Esmeralda tem um histórico de 50 passagens pela “Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor” (FEBEM), hoje conhecida como Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação CASA). Após 15 anos longe das drogas, torna-se jornalista, escritora, e cantora. Uma história de superação e alento para os usuários. Além de suas atividades como compositora, escritora, palestrante etc.
Hoje, ela dedica parte de sua vida àqueles que sofrem com a dependência química. Ela faz oficinas para jovens internos da Fundação CASA, palestras, além de estar disposta a conversar com usuários e familiares a qualquer hora do dia, ou da noite.
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Comprem esses livros, entenda mais sobre as ruas, vá para as ruas com a gente e participe das nossas ações!
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