Como é a saúde mental de quem mora na rua?
Entenda porquê a população em situação de rua é altamente propensa ao adoecimento psicológico e como a saúde mental pode levar pessoas à situação de rua.
Mundialmente conhecido como o mês da campanha de prevenção ao suicídio, o setembro amarelo é um momento para falar sobre a valorização da vida e a conscientização de um diálogo sobre Saúde Mental. Mas, antes de entender o que é Saúde Mental, precisamos compreender o significado de Saúde:
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Saúde é “o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas o estado de ausência de doença”.
Logo, considerada um direito humano fundamental, a Saúde inclui fatores como moradia, acesso a alimentação, atividade física, entre outras condições relevantes que vão muito além da inexistência de enfermidades.
Porém, ao contrário de Saúde, a OMS não apresenta uma definição oficial de Saúde Mental. Cada ser humano é único dentre as diversas culturas existentes, fazendo com que um conjunto de regras capaz de estabelecer uma boa Saúde Mental seja inviável.
Mesmo assim, com a nossa experiência entrevistando pessoas em situação de rua por mais de sete anos, podemos notar alguns requisitos inquestionáveis para se ter saúde mental:
1. Uma boa qualidade de vida cognitiva ou emocional.
2. Capacidade de reconhecer as exigências da vida e lidar com elas.
3. Manter uma rotina saudável com bons hábitos e práticas.
4. Saber seus limites e buscar ajuda, quando preciso.
Não é difícil de imaginar que a população em situação de rua está mais vulnerável a doenças mentais, visto que uma pessoa nesta condição não tem sequer o básico para se viver com dignidade.
A SP invisível entende que o adoecimento mental da população em situação de rua é uma realidade que leva uma grande porcentagem das pessoas para a situação de rua e neste mês se propõe a documentar o tema nas redes sociais.
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