“Já trabalhei de carteira assinada, mas tudo desabou depois que conheci o crack, perdi tudo.”

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“Já trabalhei de carteira assinada, mas tudo desabou depois que conheci o crack, perdi tudo.”

“Já trabalhei de carteira assinada, mas tudo desabou depois que conheci o crack, perdi tudo.

O inverno na rua é muito frio, mas pessoas abençoadas como vocês conseguem amenizar um pouco o nosso sofrimento.

Meu nome é Claudemir, tenho 34 anos, estou há 3 anos em situação de rua.

Meu maior sonho hoje é parar com o crack, depois que você conhece o crack, você só vive pesadelo.

O crack dá uma sensação boa, mas é amaldiçoado.

Se eu fosse definir em uma palavra seria: péssimo.

Torçam por mim, para que eu consiga sair desse pesadelo.”

Claudemir, em situação de rua, 34 anos.

Região: Amaral Gurgel

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