ONG promove 5.000 ceias de Natal para população em situação de rua!
Com 15,4 milhões de pessoas passando fome, a iniciativa leva comida e afeto para a população em vulnerabilidade.
Esse mês, nós da SP Invisível iniciamos a nossa ação anual de realização de ceias de Natal para a população de rua, em São Paulo.
“Nosso projeto não se resume à entrega de alimentos, nós promovemos uma ceia que resgata a autoestima, com uma festa digna onde as pessoas comem na mesa, com tudo que elas têm direito”, diz André Soler, presidente da SP Invisível. “Além da comida, nós levamos um momento de alegria e acolhimento”. Para Elizandro dos Santos, que está em situação de rua e participou de uma das ceias, a experiência de Natal foi surpreendente. “Hoje essa data é especial. Essa ONG acolhe e acredita no poder de transformação da rua. Hoje aqui muitos sorrisos e abraços foram arrancados de pessoas que nem sabiam mais o que era isso”, afirmou.
Há oito anos realizamos esse trabalho no Natal, que já mobilizou mais de 1 000 voluntários, realizamos 50 ceias e distribuímos mais de 10.000 refeições.
Este ano, estão sendo organizadas 14 ceias, para 5.000 pessoas, sendo 10 delas realizadas no CISARTE (Centro de Integração Social pela Arte, Trabalho e Educação). Entre os dias 20 a 23 de dezembro, os jantares acontecem no Vale do Anhangabaú, com ajuda de um caminhão com Papai Noel, música e decoração natalina.
A campanha deste ano recebe o tema: “Um lugar na mesa para quem tem fome” e teve conceito visual construído pelo artista Felipe Morozini.
Além disso, um vídeo gravado nas ruas ressalta a importância de doar para quem tem fome. Confira o vídeo oficial da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=iEfhcmjazIg
Para viabilizar o Natal Invisível, precisamos arrecadar fundos para produção das ceias e para os projetos de capacitação técnica e inserção no mercado de trabalho para a população em vulnerabilidade.
“Estimular a convivência social dessas pessoas é fundamental para romper preconceitos e contribuir com a solução do problema das pessoas em situação de rua”, afirma Soler.