Quando a rua e a arte se conectam: 5 projetos que misturam cultura e população de rua

Quem disse que na rua não tem arte? A arte é de todos e para todos. Conheça 5 projetos que incentivam as pessoas na rua artisticamente.

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Quando a rua e a arte se conectam: 5 projetos que misturam cultura e população de rua

Há um preconceito de que a rua não consome, nem produz arte. Acreditam que só é possível ajudar a rua com comida ou com cobertores. Porém, a arte é sempre muito bem vinda nas ruas, isso quando não nasce delas e há projetos que buscam incentivar isso e gerar autonomia através da arte. A arte é importantíssima na vida das ruas.

Então, vamos mostrar aqui 5 projetos que misturam arte e população de rua, em nossa lista de coletivos para você participar:

BIRICO:

Birico é um projeto que reúne 40 artistas de diversas linguagens e condições sociais – dormindo na calçada ou no conforto de casa – com a proposta de gerar uma economia colaborativa por meio da venda de seus trabalhos. A linha em comum é o envolvimento com o território do centro de São Paulo conhecido como Cracolândia.

O Birico é uma iniciativa do Mungunzá Digital, uma extensão online do Teatro de Contêiner que abriga uma diversidade de conteúdos artísticos, culturais e sociais, pesquisas, projetos, artistas, criando um vasto acervo que abre espaço para conversas e aprofundamento nas obras e conteúdos dispostos.

PIMP MY CARROÇA:

O Pimp My Carroça é um movimento que atua desde 2012 para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade – e aumentar sua renda – por meio da arte, sensibilização, tecnologia e participação coletiva.

O Pimp my Carroça é composto por mais de 3500 parceiros, sendo esses doadores via Catarse, apoiadores diretos, empresas que cederam serviços, voluntários, comunicadores, artistas e grafiteiros, além da nossa compacta equipe, que não parou de fazer ações durante o ano todo no intuito de expandir ainda mais as potencialidades da iniciativa que cresce a cada dia.

BLOCOLÂNDIA:

O Blocolândia é Composto por usuários, trabalhadores do setor e ativistas, o bloco chegou ao seu quinto ano tocando principalmente marchinhas e sucessos populares. Em suas redes sociais, declara que realiza a redução de danos, uma vez que “enquanto o Carnaval acontece, os cachimbos são trocados por purpurina e serpentina”.

Em 2020 aconteceu sua quinta edição na região conhecida como Cracolândia, na zona central de São Paulo (SP), resinificando o território entre a Alameda Cleveland e Rua Helvétia, marcado pela guerra às drogas, com festa.

RUAS DO BEM:

O projeto Ruas do Bem começou durante a pandemia, incentivando as pessoas a ficarem em casa com escritos nas ruas e mandando mensagens de incentivo num período tão difícil. Eles espalham mensagens positivas e de conscientização pelo espaço urbano, passou também a ajudar a levar cestas básicas para a população mais atingida pela Covid-19.

Num dia, tivemos a oportunidade de participar junto com eles de uma intervenção deles e tivemos a feliz surpresa de ver que várias pessoas que estavam em situação de rua também participaram das pinturas, deram ideias e colocaram a mão na massa.

TEM SENTIMENTO:

O Coletivo Tem Sentimento é um grupo que luta pela inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica da região da Cracolândia, no centro de São Paulo. Criado por iniciativa da assistente social Carmen Lopes, que atua na região, o coletivo surgiu em 2016 com diversas ações que buscam o desenvolvimento da autonomia e cidadania dessas pessoas, em especial as mulheres.

Dentre as ações, que envolvem desde o autocuidado à manutenção da alimentação, o coletivo iniciou um projeto para geração de renda e emprego para suas membras a partir da costura e confecção de artefatos e artes, com materiais doados.

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